sábado, 19 de janeiro de 2013

Lilith, a primeira mulher de Adão.


Lilith, John Collier (1892).



O livro de Gênesis é bastante debatido em seus primeiros capítulos que se referem à criação humana. Existem questionamentos quanto ao termo “à nossa imagem e semelhança” estar no plural e não no singular, outros questionam a criação do homem ter sido feita do barro, ou o porquê de Eva ter sido feita da costela de Adão. Mas uma questão incomum é a presença de uma figura feminina chamada Lilith no momento da criação do ser humano, fato tão presente na cultura judaica (e também no folclore hebreu, na mitologia Suméria entre outros lugares), porém tão negligenciada pela versão atual da Bíblia Sagrada. Nos dias atuais, Lilith só é citada uma vez na Bíblia, em Isaías 34:14 (ver comentário a respeito ao longo do texto), e mesmo assim, só em versões mais antigas das escrituras.

Decidi então pesquisar mais sobre essa criatura, e descobri algumas coisas interessantes, para alguns até inquietantes. Mas desde já, lá vai um aviso aos navegantes: essas são teorias (conspiratórias?) que não podem ser provadas, e bem como a Bíblia, é uma questão de se acreditar ou não. E mesmo se acreditando nela, ao meu ver, não muda em nada as bases da fé cristã, mas sim abre nossas cabeças para o fato de que pode existir um mundo de outros acontecimentos que não foram colocados (agrupados) na Bíblia que temos atualmente. Todavia, ao meu ver, isso não é suficiente para mudar ou desacreditar o teor que as escrituras nos ensinam. Então, antes de ler o texto a seguir, tenha sabedoria, discernimento e principalmente respeito aos que acreditam (ou não) nas escrituras. Leiam, tirem suas próprias conclusões, mas tenham em mente que tudo aqui são suposições que se fossem provadas, não mudariam o sentido da vida. Então, sem crises existenciais, okay?

Lilith, ou Lilit (em hebraico: לילית) é principalmente conhecida como um demônio feminino da mitologia Babilônica que habitava lugares desertos. Os primeiros registros que se tem dela é sob o nome Lilitu, representando uma categoria de demônios na Suméria de 3000 A.C. Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada, era também identificada como espírito maligno. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.C., e com este nome é referida em diversos textos antigos sendo o mais notável o Antigo Testamento (livro de Isaías). Porém uma teoria interessante é a de que Lilith tenha sido uma mulher criada por Deus antes de Eva, simultaneamente à criação de Adão e inclusive da mesma forma que ele foi criado (do barro). Ou seja, Lilith pode ser sido a primeira esposa de Adão, antecessora a Eva.

“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Porém, no capítulo seguinte, Deus percebe que Adão está sozinho (novamente?) e seria bom criar para ele uma mulher (outra?), e interessante, que seja idônea (a outra não era?): 

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.” Gênesis 2:18. 

A confusão interpretativa si dá a partir do momento em que Deus cria o homem (ser humano) no capítulo 1, fazendo-o macho e fêmea, e logo depois no capítulo 2, Ele cria uma (outra?) mulher, não mais do mesmo barro, mas agora da costela de Adão: 

"E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.". Gênesis 2:22

Dessa forma, é possível imaginar que uma edição (corte) possa ter sido feita entre o capítulo 1:28 e o capítulo 2:21. É provável que este corte tenha ocorrido em época bastante remota, como no quarto século antes de Cristo, quando se supõe que o texto escrito tomou uma forma próxima da atual. O capítulo 1:28 sustenta ainda mais esta hipótese: 

"E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra ..." Gênesis 1:28

Como seria possível abençoar a ambos e recomendar a multiplicação se Eva ainda não tinha sido criada (só foi criada no capítulo 2)? E o caso fica ainda mais estranho no versículo seguinte, na criação da (segunda) mulher criada da costela, quando Adão parece gostar da (nova) mulher criada e faz um comentário bem peculiar:

"Disse então o homem: Esta sim (ou ‘agora sim’, em algumas versões), é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada." Gênesis 2:23

Assim, acredita-se que essa afirmação de Adão é uma das provas da existência de outra fêmea criada antes de Eva, que provavelmente não era carne da sua carne. Tendo, a mulher anterior, sido criada do mesmo barro que ele, seria assim igual, e não inferior a Adão.



Lilith é muito conhecida na cultura (folclore?) judaica (o). Segundo eles acreditam, a mulher criada do barro juntamente com Adão se mostrou indomável, maléfica e teria deixado a presença de Adão, e então expulsa do Paraíso. Algumas vezes ela é tida como a serpente que teria tentado (seduzido?) Eva, a mulher que teria casado com Caim (Gênesis 4:17), uma vampira, uma sedutora que castrava os homens que seduzia, e por fim, um bicho maléfico ou animal noturno, termo encontrado nas traduções recentes da Bíblia (Isaías 34:14). Por sinal é neste versículo em Isaías onde o nome Lilith é citado unicamente na Bíblia atual. Mesmo assim, mais recentemente, teria sido trocado por coruja (em inglês) ou (como aqui no Brasil) animal noturno. Acredita que durante o Concílio de Trento (ou muito antes disso), a Igreja Católica retirou as menções a Lilith do Gênesis, e teria deixado seu nome passar apenas nesse versículo em Isaías (como na versão de J. N. Darby abaixo).

“As feras do deserto se encontrarão com as feras da ilha, e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão, e acharão lugar de repouso para si.”
Isaías 34:14 – Versão Almeida Corrigida.

“The wild beasts of the desert shall also meet with the wild beasts of the island, and the satyr shall cry to his fellow; the screech owl (coruja que grita) also shall rest there, and find for herself a place of rest.” Isaías 34:14 – Versão King James.

“And there shall the beasts of the desert meet with the jackals, and the wild goat shall cry to his fellow; the lilith also shall settle there, and find for herself a place of rest.”
Isaías 34:14 – Versão John Nelson Darby.

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Acredita-se que o motivo da Igreja Católica ter suprimido a criação (e posterior rebelião) de Lilith seria uma das tantas tentativas da igreja de dar o tom patriarcal (machista?) às escrituras. Deixando claro o lugar da mulher de submissa, abaixo hierarquicamente ao homem. Sem contar que deixar passar uma criação, tal qual a de Adão, e que não deu certo, que acabou se rebelando pelo próprio criador e se tornando um demônio, uma maldita, não seria muito “católico”, por assim dizer.


“Deus teria criado um casal: Adão e uma mulher que antecedeu a Eva. Esta mulher primordial teria sido Lilith, figura bastante conhecida da antiga tradição judaica. Lilith não se submeteu à dominação masculina. A sua forma de reivindicar igualdade foi a de recusar a forma de relação sexual com o homem por cima. Por isso, fugiu para o Mar Vermelho. Adão queixou-se ao Criador, que enviou três anjos em busca da noiva rebelde. Os três anjos eram Sanvi, Sansanvi e Samangelaf. Os emissários do Senhor tentaram em vão convencer à fujona. Ameaçaram afogá-la no mar. (...) Lilith foi transformada em um demônio feminino, a rainha da noite, que se tornou a noiva de Samael, o Senhor das forças do mal. (...) Lilith seria uma figura sedutora, de longos cabelos, que voa à noite, como uma coruja, para atacar os homens que dormem sozinhos. As poluções noturnas masculinas podem significar um ato de conúbio com a demônia, capaz de gerar filhos demônios para a mesma. As crianças recém-nascidas são as suas principais vítimas. A crença em Lilith, durante muito tempo, serviu para justificar as mortes inexplicáveis dos recém-nascidos. (...) Finalmente, uma outra tradição judaica afirma que a lendária rainha de Sabá que teria visitado Salomão nada mais era do que Lilith. O sábio rei, contudo, descobriu o ardil, ao levantar a saia da rainha e constatar que as suas pernas eram peludas.” Jardim do Éden revisitado, Roque de Barros Laraia.


Sendo Lilith realmente uma criação de Deus, a primeira mulher de Adão, ou apenas mais um ser demoníaco citado na Bíblia, o importante é salientar (mais uma vez) que isso não muda em nada o fato de existir um Deus supremo criador. O problema é que com o tempo, viemos modificando as escrituras, e interpretando-a de uma forma que coloca a figura de Deus de um lado e Satanás do outro como seu único arque rival. O que possivelmente está errado. Vários são os seres que lutam contra Deus e seus anjos, e Lilith (criação dEle ou não, deixando claro que Satanás – Lúcifer – também é criação de Deus) pode ser apenas mais um desses seres das trevas.

"Além dos demônios que povoavam e aterrorizavam a terra, alguns personalizados, como Azazel (Lev 16:9), Lilith (Is 34:14), Asmodeu (Tob 3:8), entre outros, o Deus hebraico tinha oponentes em sua própria corte, dos quais o mais célebre é Satã." O tempo que os homens ensinaram segredos aos homens, Emanuel Araújo.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:12



Sendo assim, entra aqui um gancho sobre estes seres das trevas que desobedecem ao Senhor Deus e aterrorizam, ensinam o que não devem, copulam e corrompem o homem. Seres como Lilith, que um dia foram criados por Deus e que por conta do livre arbítrio, preferiram cair e vagar (não só) pela Terra na busca de quem tragar. E nesta busca vem também o conhecimento que Deus julgou não ser pertinente a nós e que esses seres decidiram nos ensinar como forma de atentar contra o Senhor. Leiam mais a respeito dos “Segredos dos Ceús” no próximo post!


Aldrêycka Albuquerque



FONTES:

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Presença Suméria no Brasil

Ainda pegando o gancho do post anterior sobre os Sumérios na América, imaginem vocês o que eu achei! Evidências de presença suméria no Brasil! Sim, sim! Vejam texto abaixo. :-)


Por onde tudo começa: Sumé e o Caminho Peabirú
O Caminho Peabirú é uma rede de antigas estradas na América do Sul a qual os Incas utilizavam para chegar até o oceano atlântico, em território brasileiro. Esse caminho vai de Cuzco a São Vicente, sendo que projetos de grandes estradas no Estado de São Paulo, como a Castelo Branco, foram estruturados por esse caminho. De Potosi (Patesi em Sumério) a Santa Catarina e outras ramificações que passam por Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil.


Segundo os nativos esse caminho foi construído pelo civilizador Sumé ou Xumé, ao qual os jesuítas posteriormente alegaram ser São Tomé. A versão nativa diz que Sumé era um homem barbudo, branco que veio sobre as águas. Os deuses Sumérios e seus reis híbridos são retratados com grandes barbas e eram excelentes navegadores. É evidente que o caminho não foi construído por um homem e sim por vários, sendo que Sumé representa um povo de homens brancos e barbados.
Outra evidência é o próprio nome Peabiru, um termo Sumério popularizado por Zecharia Sitchin foi Nibiru ou Nibru. Este termo foi utilizado em muitas tábuas Sumérias, Acadianas, Assírias e Babilônicas. Uma das tábuas que trata do assunto é Jornada de Enki a Nibru/Nibiru”.
Outro termo que se encaixaria perfeitamente nos idiomas do Oriente Médio é Habiru ou Apiru que era o nome dado pelos Sumérios aos nômades, imigrantes e migrantes que saiam de suas terras para trabalhar. Fica óbvio que esta descrição se encaixa exatamente com a de trabalhadores mineiros imigrando para América do Sul.
Sem querer fazer qualquer tradução, demonstro de forma prática que o nome do caminho é mais uma evidência lingüística da ligação entre os nativos do continente americano e os Sumérios, mais precisamente entre Incas (En-ka) e Sumérios.
Sumérios e seus descendentes no Brasil
Alguns estudos já foram feitos no Brasil sobre a influência de civilizações oriundas do oriente médio em nosso território. Esses estudos tiveram duas linhas: a primeira linha trata da presença de colonizadores Fenícios no norte e nordeste do Brasil, estudos feitos por Bernardo de Azevedo da Silva Ramos e Ludwig Schwenhagen. A segunda linha é sobre a presença da civilização Suméria na América, mais precisamente no Estado de São Paulo, por Peregrino Vidal, pseudônimo utilizado por Frei Fidélis.
O arqueólogo Bernardo de Azevedo coletou mais de 1500 fotos reunidas no valioso, enorme e raro livro Inscrições e Tradições da América Pré-histórica, que propunha através de larga análise epígrafe e de inscrições rupestres a colonização de Fenícios e Gregos no norte e nordeste brasileiro. Os seus estudos se deram principalmente no Estado do Amazonas. 

O austríaco Ludwig Schwenhagen escreveu o livro Antiga História do Brasil – de 1100 a.c. a 1500 d.c. . Nele reúne fotos, desenhos e evidências lingüísticas que comprovam a presença de Gregos e Fenícios no Norte e Nordeste brasileiro. Pesquisou uma área chamada Sete Cidades, a qual disse não ser uma formação rochosa e sim uma Fortaleza construída pelo homem. Também comprovou que muitos nativos se autodenominavam Caras, Cariri, Cari e etc, eram os Cários brasileiros provenientes da Fenícia e Grécia. Os pagés chamavam os padres brancos portugueses de Cários. Outra evidência interessante é a palavra Oka (casa dos índios) é o grego Oeka, Oika, que também quer dizer casa. Exemplo a palavra Cari-oka, “Casa dos brancos” ou “Casa dos Cários”.

Sabidamente, os Fenícios eram descendente da civilização Sumério/Acadiana, assim como todos os povos daquela região. Os Sumérios e Acadianos influenciaram largamente a escrita, astronomia, religião, construção das cidades, leis, agricultura e principalmente a navegação dos Fenícios. Quando os Fenícios apontaram como uma potência marítima a civilização Sumério/Acadiana já estava perto do fim, ou seja, já tinha longos 4.000 anos.

Esquecendo um pouco dos Fenícios e voltando aos Sumérios, é necessário que falemos do grande visionário Frei Fidélis (Peregrino Vidal), nascido na cidade de Primiero, Trento-Itália, em 06 de janeiro de 1885, e brasileiro por opção. Este homem esteve setenta anos a frente do seu tempo, quando afirmou sobre a presença dos Sumérios na América “pré-histórica”. Conhecia com perfeição os idiomas Sânscrito, Italiano, Francês, Latim, Grego, Aramaico, Hebraico, Tupi, Guarani e Sumério/Acadiano, sendo especialista na origem das palavras. Estudou a presença dos Sumérios na América e traduziu toda a Bíblia (de forma subjetiva) para o idioma Sumério/Acadiano.
Escreveu ao todo 4 livros e fez muitos ensaios. Acreditava que América era Atlântida de Platão. Seus estudos estavam baseados em evidências lingüísticas. Demonstrou que os nomes de algumas cidades do interior de São Paulo são de origem Suméria, inclusive o nome do Rio Tietê.
Três Pedras

O local dos seus estudos era na região do Gigante Adormecido, na divisa de Bofete, Pardinho e Botucatu, ao qual faz parte as Três Pedras, que ele acreditava ser um Templo Sumério. Em seus estudos Frei Fidélis afirmava que houve duas grandes imigrações provindas do Oriente, e que o idioma falado na América “Pré-histórica” era o Sumério/Acadiano.


Escrio por:
André de Pierre, Escritor e pequisador

Um pouquinho da Suméria nas Américas!




A maioria de vocês sabe do meu fascínio pelos Sumérios. Acredito que existem grandes chances dessa civilização (a mais antiga que se tem registro) ter sido grandemente influenciada por seres que não são deste planeta. Posto isso, vi hoje em um episódio de Ancient Aliens que, além dos artefatos sumérios que já sabemos que foram encontrados em diversas partes do mundo, temos também escritas sumérias (cuneiforme) na América (no Novo México, Chaco Canyon). Fui atrás pesquisar, e descobri dois importantes achados na Bolívia (Tiwanaku) que pode ser uma prova de que, ou os Sumérios eram excelentes navegadores, ou receberam uma “mãozinha” de povos extraterrestres.

A Teoria do Astronauta Antigo (Ancient Aliens) inspirada nos estudos do Zecharia Sitchin, e mais recentemente do Erich von Däniken, acredita que os Sumérios tinham contato direto com seres que não eram deste mundo. E esses seres, conhecidos como Anunnakis, ensinaram os Sumérios, além da astronomia, engenharia e outros conhecimentos avançados. Então, é possível que depois de “iluminá-los”, os Anunnakis quiseram que os Sumérios repassassem esses ensinamentos as demais civilizações no mundo. Isso então explicaria as evidências de presença Suméria na América Latina.


Abaixo segue um resumo que fiz sobre os artefatos encontrados e suas respectivas fontes. Leiam e comentem sua melhor teoria para explicar esses achados.




A Fuente Magna [Tiwanaku, Bolívia]





Considerada pelos pesquisadores "a pedra de Rosetta das Américas" devido sua grande importância histórica, a Fuente Magna é um vaso de pedra descoberto por um camponês, no final da década de 1950, na área do lago Titicaca, lago misterioso que fica no sítio arqueológico Tiwanaku (cerca de 80 km de La Paz), na Bolívia. Este achado arqueológico foi resgatado e restaurado pelo arqueólogo boliviano Don Max Portugal Zamora (que também batizou-o como Fuente Magna) e misteriosamente, esta peça de valor histórico indescritível ficou anônima ao mundo até o ano 2000.


A Fuente Magna é ornamentada por temas zoológicos e personagens antropomórficos encravados tanto por dentro, quanto por fora do vaso. E o achado mais impressionante foram as inscrições de origem Sumério-Acadianas, confirmadas e traduzidas pelo Dr. Clyde Winters (PhD). Os arqueólogos Bernardo Biadós Yacovazzo e Freddy Arce, cerca de 40 anos após o descobrimento do artefato, foram procurar o local exato onde o vaso foi encontrado para melhor estudar o sítio arqueológico (até então desconhecido pela comunidade científica), porém por causa do tempo e da falta de comunicação da época, tiveram dificuldades de encontrá-lo. Apenas carregando algumas fotos da Fuente Magna, eles acabaram precisando da ajuda de moradores locais que pudessem identificar o local do artefato. Um ancião de 98 anos, morador local, identificou as fotos tiradas do artefato como “El Plato del Chancho” (o prato do porco) e levou os pesquisadores até o lugar exato onde foi encontrado, lá chegando os pesquisadores encontraram ainda mais peças do mesmo tipo. Os pesquisadores Yacovazzo e Arce declararam a respeito do achado:


Estamos lidando com um objeto feito de acordo com as tradições da Mesopotâmia. Eles contêm dois textos: um em escrita cuneiforme e outro em língua semítica da região do Sinai, de possíveis influências cuneiforme. De acordo com os símbolos utilizados é um objeto que, evidentemente, pertence ao período de transição entre a escrita ideográfica e cuneiforme. Cronologicamente, isto nos leva à 3500/3000 A.C., o período sumério/acadiano.”



FONTES:






Monólito de Pokotia [Tiwanaku, Bolívia]


Estátua desgastada de pedra de 1,70 de altura de um homem em pé, com os braços ao lado do corpo. A figura masculina parece estar parcialmente vestida com uma roupa parecendo uma tanga, braçadeiras e possivelmente, uma tiara ou turbante. O rosto está quase totalmente erodido, e no peito existem linhas em forma de espinho. A estátua foi descoberta por um grupo de pesquisadores (entre eles os arqueólogos que resgataram a Fuente Magna, Bernardo Biados e Arce Fraddy) em 04 de janeiro de 2002, a mesma região de Tiwanaku. Acredita-se que a estátua seja da civilização Pokot, e segundo Clyde A. Winters, mesmo estudioso que estudou a Fuente Magna, o Monólito de Pokotia tem inscrições em Sumério na parte da frente e de trás das pernas da estátua que dizem que o artefato era considerado um oráculo Putaki (Pai da Sabedoria) pelos habitantes da região do Titicaca, ou talvez por vários povos da América do Sul.


FONTE:









Seria realmente Sumério?




Como nem tudo são flores, algumas pessoas desacreditam o Dr. Winters e acham que ele inventou essa de os escritos serem sumérios (vejam aqui matéria em inglês). Porém, de acordo com os registros dos estudiosos que encontraram as duas peças, definitivamente elas são verdadeiras, agora se a tradução do que tem escrito nelas é de verdade o que Dr. Winters traduz, aí já não se sabe.


No início deste post falei de um episódio do Ancient Aliens que cita um achado específico em uma caverna em Chaco Canyon. Porém depois de muito pesquisar, não achei nada que provasse que o que tem naquelas cavernas são de fato escrita cuneiforme. De qualquer forma, segue o link e a citação transcrita do vídeo. Aproveitem e me mandem links a respeito se encontrarem algo mais concreto.









“Em 1972 um grupo de caminhantes que explorava um sistema de cavernas escondidas em Chaco Canyon (Novo México, EUA), descobriu pinturas nas paredes e até mesmo escritas cuneiformes semelhantes aos encontrados em artefatos sumérios. Após análise cuidadosa, os teóricos dos antigos astronautas sugerem que as cavernas foram originalmente habitadas por seres que nos visitaram do futuro, chamados WingMakers". Ancient Aliens, 00:17:00.




É isso pessoal. Sumérios nas Américas, o que vocês acham?




Aldrêycka Albuquerque

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